Paris: 8 razões para a visitares (e te apaixonares)

   Chamem-me banal, digam que é um autêntico cliché, acusem-me de ser óbvia, que ainda assim continuarei a dizer: se mudasse de cidade, seria para Paris. Conheci Paris há uns bons anos, numa estadia de pouco mais de uma semana. Apesar de ter ficado algum tempo, não tive oportunidade de conhecer tudo e fiquei a desejar mais da cidade, pelo que desde então que não vejo a hora de voltar a esta maravilhosa capital, que me conquistou o coração nos primeiros momentos. Guardo a romântica ideia de que um dia passarei lá um mês de férias inteiro ou quiçá viver nela uns tempos. A cidade tem uma energia inigualável, uma personalidade apaixonante e uma história à qual não conseguimos ficar indiferentes, pelo que é quase impossível não adorarmos a cidade.

1. Tem a catedral de Notre Dame

Sim, isto só por si é uma razão. E a justificação é simples e bastante válida: o Corcunda de Notre Dame era e sempre será o meu filme favorito da Disney. Consta que foi o primeiro que vi no cinema e reza a lenda que chorei baba e ranho no fim (mitos!). Desde aí que a catedral e a cidade que a toma como sua fazia parte dos meus sonhos. Conhecê-la, perceber o quão real é, cantar interiormente as músicas do filme enquanto passeava sozinha pela catedral foi das coisas mais entusiasmantes que fiz em Paris. Apesar de ser um local bastante turístico, a beleza e singularidade da catedral sobressaem completamente, nunca se perdendo entre a multidão de turistas.

2. É uma cidade cheia de vida

A cidade tem uma energia incrivelmente saudável, do início do dia ao final da noite. Jardins repletos de pessoas a fazerem actividades, sejam aulas de exercício em conjunto ou dança; grupos de músicos a encherem-nos o dia de melodias fantásticas; o grande convívio nos vários jardins e margens do rio Sena ou os cafés com as suas esplanadas, que se enchem ao fim da tarde - em todo o lado há uma energia positiva, que em poucas capitais europeias pude rever.

3. Alberga obras arquitectónicas impressionantes

Dos prédios típicos, com as suas águas furtadas com revestimento metálico, onde em tempos viviam os artistas da cidade; ao estilo gótico da catedral de Notre Dame; do mais clássico Petit Palais à ousadia do Centro Pompidou e linhas «limpas» dos prédios altos da zona de La Défense, Paris tem tudo. Estamos constantemente a tropeçar em fantásticas obras arquitectónicas que deixam até o mais leigo em conhecimentos arquitectónicos impressionado.

4. Tem museus fantásticos, onde te podes perder dias inteiros

Quase dispensam apresentações, mas são tão fantásticos que tenho de os referir: o Louvre, o Museu D'Orsay, o Museu Picasso, Museu Rodin, Museu de l'Orangerie o Centro Georges Pompidou, a Grande Galerie de l'Evolution, entre muuuitos outros - há museus para todos os gostos e feitios. Paris é uma cidade de cultura e conhecimento, pelo que há museus e galerias para ocupar mil e uma tardes, para nos perdermos, aprendermos e (nos) impressionarmos.

5. Transborda cultura por todos os lados

É possível encontrar um pouco de espectáculo em toda a cidade, sejam os artistas de rua, sejam (principalmente) os imensos músicos que se espalham pelo metro, jardins e praças. Como se a Paris boémia e cultural do século XX nunca se tivesse perdido, como se tivesse continuado lá, escondida nos vários cantos da cidade.

6. Tem personalidade e vida próprias, que não se perdem no meio do turismo

Apesar de ser uma das mais turísticas cidades de todo o mundo e de ter das populações mais multi-culturais da Europa, Paris tem uma identidade muito própria, que soube manter. Fugindo dos sítios mais turísticos, podemos encontrar facilmente uma Paris autêntica, genuína e natural. Se na maioria das capitais europeias é quase impossível evitar o caos, em Paris isso é totalmente possível. Nas imagens que vêem acima estão o quase esquecido anfiteatro romano de Lutèce e o subvalorizado parque urbano de La Villette (o meu favorito), que em conjunto com os fins de tarde junto ao rio Sena, foram alguns dos lugares onde pude encontrar a calma e pacífica Paris, sem a confusão típica de uma capital.

7. É, de facto, a cidade do amor

Quando aqui menciono "a cidade do amor", não é porque creio que seja uma cidade propícia a nos apaixonarmos. Quanto a isso nada sei. Sei, isso sim, que a cidade toma-nos o coração e o amor que temos é para com ela, nada mais. Romântica, cidade da luz, elegante, dinâmica e surpreendente, é com ela que deliramos, é com ela que ficamos obcecados, é dela que tudo queremos saber e «com ela» que queremos fazer tudo. Não, não estou a exagerar. Eu gostei mesmo de Paris. Pelo que a última razão, só poderia ser uma (e não precisa de justificação):

8. É (a minha) Paris

Conhecem Paris? São tão apaixonados por ela quanto eu? Do que mais gostaram? Ou, se ainda não a visitaram, é uma cidade que sonham conhecer?

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Até já,

Ana S.