Pois, café | Lisboa

Poderia dizer que descobri o Pois, café por um mero acaso, mas estaria a mentir. O que me levou a visitá-lo foram, na verdade, os elogios da Sara Cabido do Little Tiny Pieces of Me e da Carolina do Lucky 13, que me despertaram completamente a curiosidade e me levaram a querer fazer uma visita a este fantástico espaço. Dado que estou a trabalhar muito perto da zona e tinha de ocupar algum tempo morto entre a saída do trabalho e um jantar de amigos, decidi que era o momento de experimentar este sítio - e que boa decisão!

O café impressiona logo à entrada: duas grandes portas dão para uma enorme sala, comprida e de pé direito altíssimo, mas tão aconchegada como qualquer sala de estar de uma casa. O espaço é fantástico, recheado de pequenos pormenores e uma decoração super original, que nos entretém o olhar nos primeiros minutos. A parede enorme de tijolo e pedra, as mobílias tipicamente vintage e outras que parecem oriundas de várias partes do mundo, a mistura de cores, texturas e uma grande dose de bom gosto tornam este, sem qualquer dúvida, o café mais confortável que alguma vez frequentei.

Ao chegar ao espaço sentei-me logo num sofá que se encontrava vazio. Tanto me distraí a olhar para todos os pormenores que me rodeavam, que mal tive tempo de perceber o que queria - e a senhora que me atendeu, de forma muito simpática, deu-me mais um tempo para escolher. Todos os que estão a atender são assim: super simpáticos, bem dispostos e prestáveis - e que bom que é ser-se bem atendido! No entanto, como a fome era pouca e tinha um grande jantar pela frente, acabei por pedir apenas um cappuccino - mas qualquer pessoa que escreva sobre este sítio elogia a qualidade dos bolos e dos brunches que servem, pelo que, se o visitarem, não deixem de experimentar.

Os livros completam o cenário: são centenas espalhados por todo o lado - nas prateleiras, nas mesas, cómodas e recantos. Nas paredes estão diversas exposições de diferentes artistas - da ilustração, à pintura ou fotografia. Tudo isto, completado com excelente música jazz no volume ideal, torna o espaço propício a um bom momento de leitura, uma conversa com amigos ou até mesmo para trabalhar ao computador. 

       (Fonte)

Apesar de se localizar numa zona estupidamente turística, onde reinam as tuk-tuks (que nesta zona são francamente em exagero), o 28 a abarrotar de pessoas e os grupos perdidos pelas ruas de mapa na mão, o espaço estava calmo, sem demasiada gente, perfeito para uma tarde bem passada. Voltarei certamente em muitas das próximas tardes a seguir ao trabalho. E que bem que me vai saber!

Já visitaram ou ouviram falar? Conhecem algo do género noutros lados?

Até já,

Ana S.